Palmeira brasileira Macaúba pode ser um diferencial no mercado dos biocombustíveis

Muito mais do que biodiesel, a macaúba entra para o potencial mercado de bioenergia, podendo dar origem a bioquerosene de aviação, carvão vegetal e carvão ativado. A palmeira nativa do Brasil, encontrada praticamente em todos os biomas do país, exceto nos pampas, é uma grande produtora de óleos e entrou pela primeira vez como tema principal de um curso tradicional Semana do Fazendeiro, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), fazendo parte da programação da sua 83ª edição. Aproximadamente 2500 produtores rurais estiveram na Semana do Fazendeiro e, puderam participar de vários cursos oferecidos gratuitamente.

A pesquisadora da Embrapa Agroenergia Simone Fávaro ministrou palestra sobre as potencialidades dos dois óleos da macaúba. Um deles é extraído da polpa, rico em ácido oleico, apresenta características que o qualificam tanto para a alimentação humana, quanto para a produção de biodiesel. O óleo extraído da amêndoa, rico em ácido láurico, que até o momento vinha sendo usado somente na indústria cosmética, foi descoberto como um potencial produtor de combustíveis para a aviação.

Pela carência de tecnologias, esses potenciais da macaúba estão sendo subaproveitados. Viabilizar a cadeia produtiva é um dos pontos-chave, que devem ser vencidos com investimento em tecnologias. Leia mais

Com informações de Agronotícias

Sobre Oraide Woehl

Dra. em Ciências Naturais pela Universidade Johannes Gutenberg, Mainz - Alemanha, Mestre em Ciências Veterinárias pela Universidade Federal do Paraná, Bióloga. Atua como pesquisadora das Rotas Estratégicas para o Futuro da Indústria Paranaense - Setor Biotecnologia Agrícola e Florestal.
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